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segunda-feira, 21 de março de 2011

Virada do ano de 2010 para 2011 em Santiago do Chile

Eu e minha esposa, que carinhosamente chamo de Mary, resolvemos fazer um
programa diferente neste réveillon: passar a virada do ano em Santiago do Chile. Neste post e nos seguintes, registro nossa viagem e deixo algumas “dicas” para os leitores. Aconteceu assim: compramos um “pacote” oferecido pela Skyline Turismo, que consistia nas passagens aéreas de ida e volta, translados in e out, 5 dias de hospedagem e um city tour em Santiago, além de uma excursão a Viña Del Mar e Valparaíso. 


1º dia: 28 de dezembro. Decolamos de Vitória, Estado do Espírito Santo, onde residimos, no vôo da TAM para Guarulhos, São Paulo, às

19:10 h (deveria ter saído às 18:20!). Aterrissamos às 20:40 h e seguimos para o Comfort Hotel Guarulhos, onde pernoitamos. Há um micro-ônibus que atende aos hóspedes do hotel, transladando-os gratuitamente. Ele sai de Guarulhos de hora em hora, até as 23:00 h e estaciona em frente ao Terminal 2, onde embarcamos. Como referência, ele fica próximo ao último
relógio (vá olhando para cima, sobre a calçada que divide as

pistas). O translado demora uns 25 minutos, pelo menos nesta hora da noite, quando não há mais trânsito pesado. O Comfort é bem prático: tem um serviço de buffet no restaurante que funciona até a meia-noite. Como já aprendi, em outras viagens que realizei, e para não pagar “os olhos da cara” com alimentação em aeroportos, levei um “lanchinho”:
sanduiches de presunto e queijo preparados em casa, suco de caixinha e cerveja em lata, transportados num cooler, com gelo, o qual foi despachado dentro da mala devido às restrições de líquidos nas bagagens de mão a bordo das aeronaves. Durante o check-in no

hotel fizemos reserva para o traslado ao aeroporto no dia seguinte e pedimos para nos chamarem às 4:30 h da manhã. Outra coisa legal do Comfort: o café da manhã começa a ser servido às 5:15 h! E os translados tem início às 5:45 h, partindo do hotel para Guarulhos de hora em hora. Lanchamos no quarto e fomos dormir.

terça-feira, 15 de março de 2011

2º dia : de Guarulhos para Santiago

29 de dezembro. Nosso vôo decolaria de Guarulhos às 9:10 h da manhã, então pegamos o primeiro translado que saiu do hotel, pontualmente às 5:45 h. Chegamos no aeroporto e nos dirigimos ao balcão da TAM, onde nos indicaram que o check-in para Santiago era na Asa “A”. Andamos bastante e descobrimos que, como faríamos uma escala em Assunção, no Paraguai, nosso check-in era no setor “D” e não ali onde estávamos. Voltamos tudo de novo e, finalmente, despachamos nossa bagagem e pegamos os cartões de embarque. Quando chegou nosso horário e nos dirigimos ao interior do avião, no “finger“ um funcionário da TAM, de nome Wesley, não queria deixar que entrássemos com uma mala de mão a bordo e que deveríamos deixá-la ali com ele que a
colocaria no porão, alegando que era para nossa própria segurança, que o avião estava muito cheio. Ele colou na nossa bagagem de mão, com fita crepe, um pedaço de papel onde escreveu seu nome e nos disse para ficarmos tranqüilos que ela estava em boas mãos, etc. Quando entramos no avião verificamos que ele estava bem vazio, que havia bastante espaço nos compartimentos sobre as poltronas para acomodarmos nossa mala. Voltamos lá onde ainda estava o Wesley e pegamos nossa bagagem de volta. Ele ficou resmungando, dizendo que quando todos estivessem embarcados um fiscal iria a bordo e pegaria nossa malinha de novo para colocá-la no porão da aeronave, que era melhor não fazer isso, etc e tal! Não levamos as ameaças a sério e carregamos nossa mala prá dentro do avião. Achamos MUITO estranho aquele tipo de comportamento do funcionário da TAM (quando retornamos ao Brasil, fizemos uma reclamação com uma supervisora da TAM, em no aeroporto de Congonhas, São Paulo, a qual nos disse que “às vezes era normal este procedimento e que iria reportar os fatos aos seus superiores...”)! Passado este momento de stress, decolamos e, uma hora depois, aterrissamos em Assunção. Teríamos que desembarcar e embarcar em outra aeronave, que decolaria às 11:10 h para Santiago. Ficamos perambulando pelo saguão do pequeno aeroporto da capital paraguaia, visitando as poucas lojinhas de souvenires, navegando no meu netbook, tomando uma legítima cerveja paraguaya “Baviera”. Neste saguão um senhor, penso que beirando seus 70 anos, elegantemente trajado, tocava
harpa e vendia seus CDs: comprei dois (R$10,00 cada), com guarânias (músicas locais), melodias internacionais e duas, vejam só, dos Beatles! Com uma hora de atraso decolamos em outro avião da TAM. Almoçamos a bordo: eu comi frango com arroz e, Mary, lasanha de carne, acompanhados de vinho branco e tinto. Chegando a Santiago,
pegamos nossas malas e nos juntamos ao grupo que fazia parte do mesmo
translado, aguardando todos chegarem. A guia,
Beatriz (do lado direito, na foto), nos deu boas-vindas e nos acompanhou até o ônibus que nos levaria até o hotel, dirigido, e muito
bem, pela motorista
Marieta (estas mulheres...!). O trajeto
levou, mais ou menos, uma hora, pois o
centro da cidade estava todo engarrafado. Nos lembrou
bastante uma cidade brasileira...(deixa prá lá!). Ficamos hospedados no Diego de Velázques, no bairro
denominado Providência. Aproveitamos que ainda estava claro e saímos para caminhar pelas redondezas. Depois de mais de uma hora andando, chegamos à base do Cerro San Cristóbal e, para chegar ao topo, teríamos que caminhar mais um bocado. Desistimos, tomamos água mineral no Bar e Restaurante “Delícias de Chile”, situado no pé do cerro (monte, colina),
onde estava acontecendo uma recepção ou
comemoração de fim de ano, de alguma empresa, e voltamos em direção ao hotel. Paramos no Restaurante
Ligúria, onde jantamos. Mary pediu um espaguete
com uma carne bovina estufada e eu um filé de merluza a la
plancha (grelhada na chapa) com purê de batatas, alho e
cebola. Acompanhamos com um vinho
Casa Lapostole Carmenère Reserva. Chegando ao hotel tomamos um banho e fomos dormir.
Dica gastronômica: Ligúria (cozinha tradicional) - Av. Luis Thayer Ojeda, 19, Providência

segunda-feira, 14 de março de 2011

3º dia: Viña del Mar e Valparaiso

30 de dezembro. Para hoje estava
programada uma excursão para Valparaíso e Viña Del Mar
cidades costeiras e distantes uma hora e meia de ônibus da capital. Como estava incluída no “pacote” que compramos, embarcamos no ônibus com a Beatriz, que nos deu uma aula de
história e geografia do Chile, e a Marieta no volante. O dia não estava muito ensolarado e o ônibus é bastante confortável. No caminho passamos por perto de algumas vinícolas e pudemos
observar áreas e mais áreas com plantações de uvas: haja produção de vinho! Alcançamos a cidade portuária de Valparaíso e
passamos por diversas construções abandonadas e necessitando de reparos devido ao último abalo sísmico que ocorreu na região. Dá pena, pois várias delas são centenárias e, infelizmente, não tem conserto... Paramos em frente à Capitania dos Portos local, onde descemos para fazer fotos. Deste momento em diante comecei a ficar com “o pé atrás” com nossa guia. Penso que havia outros lugares mais agradáveis e adequados para
saltarmos do ônibus e fazermos fotos, adquirir souvenires e coisas que tais. Eu e Mary fomos até uma cafeteria ali pertinho onde, para usar o banheiro, paga-se 200 pesos (R$0,80!). Voltamos para o ônibus, que já estava rodando e seguimos para
Viña Del Mar, que é um balneário. No trajeto paramos no
Relógio das Flores”, parada obrigatória para todos
turistas e
onde todos fizeram muitas fotos. Chegamos na hora do almoço e estava programada uma parada no restaurante “Delícias Del Mar”, em frente da praia e voltado para turistas. Não gostei da falta de opções para irmos, já
que os restaurantes mais próximos estavam a um quilômetro de distância. Para completar, ou se pedia um menu fixo, com um aperitivo (pisco sour), entrada, prato principal e sobremesa, incluindo vinho ou cerveja ou refrigerante ou água, a 14.000 pesos (R$56,00) ou os pratos a la carte, em
torno de R$60,00 cada. Como não era nada disso que pretendíamos fazer, pedimos uma porção de camarões pequenos passados na
manteiga com hongos (cogumelos) e
miniagrião, além de duas cervejas locais
Crystal long necks. A conta: 11.500 pesos (R$46,00!), sem propina (gorjeta). Uma hora e meia depois
embarcamos de volta para Santiago. Lá chegando fomos até um supermercado, o UNIAC. Ali compramos 8 garrafas de vinho “nacionais”, todos “Reserva”, para trazer para o Brasil. Pagamos 32.000 pesos (R$128,00), ou seja, R$16,00 por garrafa! Dali voltamos a pé até o hotel, que fica perto.
Passamos por uma loja do “SERNATUR”, o Serviço Nacional de Turismo, quando fomos muito bem atendidos e orientados e recebemos um mapa completo e prático da cidade. Depois de deixar nossas compras no quarto do hotel, fomos até um locutório em frente a ele e
telefonamos para nossos filhos, no Brasil. Saímos para jantar, junto com a Lenize e seu filho Ricardo, brasileiros de Vitória que também estavam na mesma excursão. O plano era conhecermos o restaurante “El Toro”, distante uns 8 quarteirões do hotel.
Chegamos caminhando até o endereço que tínhamos e descobrimos que ali ele não existia mais, só em outro local e para ir teríamos que pegar um táxi. Desistimos e voltamos caminhando, procurando outra opção. E achamos “La
Biferia”, pequeno e muito bem arrumadinho, aconchegante. Comemos muito bem: de entrada, “mix de hongos” (mix de cogumelos passados na manteiga de alho) e “papiones a pil pil” (cebola cortada em tirinhas e caramelizadas com shoyo); como prato principal Mary pediu “Lomo vetado”, eu fui de chuletas de cordeiro, a Lenize de Bife de Lomo e o Ricardo pediu Ojo de Bife. O Ricardo experimentou um Kir Royal, drink a base de champagne e licor de cassis, depois
cerveja Corona. Nós pedimos um vinho Las Moras Shiraz e eu tomei um Pisco, para encerrar. Findo o jantar retornamos andando até o hotel, prontos para mais uma noite de bom sono...
Dica gastronômica: La Biferia - Av. Pedro de Valdívia, 065, Providencia, Santiago

domingo, 13 de março de 2011

4º dia em Santiago

31 de dezembro. Hoje foi o dia do city tour. A explicação da Beatriz foi a seguinte: como no dia último dia do ano TODOS os moradores de Santiago vão para Viña Del Mar de maneira a ver a queima de fogos do
réveillon, é impraticável fazer uma excursão para lá neste dia. Daí fomos no dia anterior e transferimos o city tour para hoje! Deixamos o hotel por volta das 9 da manhã, embarcados no ônibus da Marieta. Vimos a
troca da guarda no Palácio de La Moneda, um programa legal mas bastante demorado, pois a banda de música militar tocou várias delas, inclusive “Aquarela do Brasil”! Depois seguimos até a Catedral Metropolitana, Plaza de Armas, Paróquia de Sagrario, palácio arcebispal, Correio e Municipalidad (Prefeitura), tudo isso com suas histórias contadas pela Beatriz. Na sequência iríamos até o Cerro San Cristóbal e subiríamos de ônibus, mas não foi possível: o acesso estava fechado. A próxima parada foi numa loja para turistas, que vende souvenires, artesanatos, etc. Só que, como prevíramos, era uma
“armação” turística, com os preços lá em cima, pouco espaço já que é uma casa, quer dizer, entramos e saímos imediatamente e não compramos coisa alguma! Dali a Beatriz cismou porque cismou que teríamos que ir para um shopping, que o ônibus somente nos levaria até lá, para outro lugar não! Assim ficou consolidada nossa desconfiança que a “excursão” era
para nos tirar dinheiro e não só para conhecermos os
pontos turísticos locais. Eu, Mary, Lenize e Ricardo queríamos ir para o Mercado Central e a Beatriz insistiu para que não fôssemos, pois estaria lotado de gente, que era muito perigoso, coisas deste tipo. Então abandonamos o ônibus, caminhamos até a estação do metrô mais próxima e embarcamos em direção a ele. Constatamos, também, que, apesar das observações (ameaças?) feitas pela guia Beatriz de que, especialmente neste dia 31, bastante gente estar no interior do mercado, era
possível circular e apreciar, sem dificuldades, os produtos ali
oferecidos. Depois de passear por entre as frutas, os legumes, os souvenires, os frutos do mar e as marisquerias (é como eles denominam o s restaurantes especializados em frutos do mar) no
interior do Mercado, escolhemos a San Antonio para
almoçar, onde também estavam vários “locais” fazendo suas refeições. Fomos muito bem recebidos pelo dono, que nos convenceu que ali teríamos uma tima refeição! Pedimos Pastel de Jaiba, que é parecido com nosso “escondidinho”, porém recheado com carne de
caranguejo desfiado, a Lenize pediu uma centolla, aquele caranguejo enorme que nos restaurantes mais “para turistas”, como o Donde Augusto, custa R$200,00 e neste
pagou-se R$100,00, além de um filé de peixe frito (congrio) com batatas fritas e
salada. Tudo regado a cerveja Escudo, gelada “no
ponto”. Em seguida, bem
alimentados, partimos de volta ao hotel, caminhando.
No trajeto entramos numa lojinha especializada em
vinhos e compramos, já que
estava em promoção, uma garrafa de espumante da vinícola Undurraga (2.500 pesos = R$10,00!), para abrirmos à meia-noite de hoje, durante os festejos da virada do ano. Lá chegando fomos descansar um pouco e, por volta das 8 e meia, saímos os 4 para jantar. Não acreditávamos sobre o que nos haviam dito que quase tudo estaria fechado
esta noite, função das festividades. E que só conseguiríamos jantar se fosse reservado com antecedência e em alguns poucos restaurantes que trabalham com menu completo, ou seja, entrada, prato principal e sobremesa, por um preço “salgado”: algo em torno dos 25.000 a 40.000 pesos (R$100,00 a R$160,00) por pessoa, sem bebidas! Depois de andarmos bastante e constatarmos
que era verdade, encontramos aberto e funcionando o restaurante Luisiânia, especializado em comida mexicana mas que também serve outros pratos. Eu fui de “Pechuga de pollo com crema de espinaca” (peito de frango com creme de espinafre, o qual vinha acomodado dentro de uma cestinha de queijo
parmesão), Mary pediu um salmão grelhado com batatas fritas
, Lenize comeu um “ojo de bife” e o Ricardo um belo cheeseburger
com batatas fritas. Tomamos um chardonnay da Veramonte. Encerrado o jantar, voltamos ao hotel, pegamos nosso espumante e dois copos, coloquei-os no cooler que tinha levado e fomos para a praça que fica em frente ao hotel Sheraton, na avenida Costanera Norte, para ver a queima de fogos. Exatamente à meia-noite começou o espetáculo pirotécnico, produzido na cobertura do hotel e que durante uns 20 minutos coloriu o céu da cidade e, enquanto isso, degustamos nosso "champagne". Daí voltamos para o hotel e fomos dormir.

5º dia em Santiago

1º de janeiro. Acordamos com uma bela manhã de sol, puro verão. Fomos, os 4, andando até o Pueblito Los Dominicos. São 7 km de caminhada até o final da avenida Apoquindo. Verificamos, no percurso, que todo o comércio estava totalmente fechado! Nada de lojas, bares, restaurantes e supermercados funcionando. Por sorte encontramos, quase chegando ao nosso destino, uma pequena mercearia aberta. O proprietário trabalhava, segundo ele para aproveitar a oportunidade em que todos estavam fechados... Comprei uma água mineral e uma cerveja. Abri a garrafa para bebê-la e o dono me informou que era proibido tomar bebidas alcoólicas no interior do bar. Sentei numa cadeira do lado de fora e ele me alertou, de novo, que ali também não era possível e que, se a polícia visse, ele poderia até perder sua licença de funcionamento! Seguimos, então, em direção ao Pueblito e, num banco na calçada, “entornei” o precioso e saboroso líquido gelado goela abaixo, com receio de ser preso em flagrante... Aliviado, continuamos até que descobrimos que o Pueblito TAMBÉM não funcionava naquele dia! Resultado: mudança de planos. Pegamos um ônibus até o centro e fomos visitar o Cerro Santa Lucia. Como já estava na hora do almoço, entramos no restaurante
Don Renê, bem “local”, com NENHUM turista em seu interior. Pedi um “Barros Luco”, sanduiche preparado com tirinhas de carne assada ou frita e queijo derretido por cima em um pão de hamburger, o qual tem este nome em homenagem a um ex-presidente da República que, quando tinha fome e não dispunha de muito tempo, solicitava que preparassem um deste. Mary foi de queijo quente, Ricardo, fã
incondicional do cheeseburger com fritas, repetiu a dose e a Lenize pediu uma chuleta e um “lomo a lo pobre”, este um prato composto de um suculento bife de carne bovina, batatas fritas, cebolas cortadas em tiras e fritas e dois ovos estrelados por cima! Para hidratar bebemos “schops” (é assim que eles denominam as canecas para tomar cerveja)
Crystal. Dali a Lenize e o Ricardo voltaram ao hotel e eu e Mary subimos o Cerro Santa Lucia. Lá de cima tem-se uma vista privilegiada de quase toda a cidade, já que Santiago é quase que totalmente plana. Dali seguimos até o Cerro San Critóbal, onde alcançamos o seu ponto mais alto via funicular, aquele elevador inclinado sobre trilhos. Após apreciarmos mais uma vez a belíssima vista do alto, descemos e, de metrô, retornamos ao
hotel. Antes de chegarmos fizemos uma parada providencial
numa das mais requisitadas sorveterias da cidade, a Bravíssimo. Tomamos helados de lúcuma, uma frutinha regional, limão, pistache e leche asado, isto é, leite queimado. Realmente
todos deliciosos! No hotel tomamos um banhona piscina e relaxamos até a hora do jantar. Fomos ao restaurante Rio Viño, onde Mary pediu lomo a milanesa relleno com presunto e queso acompanhado de hongos na manteguilla e ervas
(um bife a milanesa recheado com presunto e queijo acompanhado por cogumelos
refogados na manteiga e ervas) e eu um congrio a La plancha com papas fritas (filé de peixe na chapa). Tomamos um Carmenère Cono Sur. Devidamente alimentados, no caminho para o hotel resolvi tomar um espresso numa loja do Dunkin Donuts, que estava quase fechando (já eram quase 22:00 h!). Estava horrível e foi servido num copinho descartável de isopor... Depois disso, hotel e cama!

6º dia em Santiago

2 de janeiro. Acordamos assustados, a uma da manhã, com o celular tocando. Era nossa filha, ligando do Brasil, cumprimento-me pelo nosso aniversário (ela nasceu no mesmo dia que eu!). Baixada a adrenalina e depois de termos conversado um pouco, dormimos novamente. De manhã pegamos, nós quatro, o metrô, e retornamos ao Los Dominicos. Neste dia estava quase tudo funcionando. Até uma pequena feira, com pescados e frutos do
mar. Era possível, inclusive, saborear ostras
frescas no local: o atendente as abria ali, na hora, espremia um limão sobre elas e... Compramos algumas peças, brincos e pingentes com lápis-lázuli, uma rocha ornamental que, conforme informações, só existe no Chile e no Afeganistão. Comemos umas empanadas deliciosas, preparadas por uma senhora com traços orientais num pequeno quiosque, assadas na hora, muito bem recheadas com carne moída bem temperada, azeitona, ovos cozidos picados e cebola, e tomei uma lata de cerveja Escudo. Deixando a vila, pegamos o
metrô, a Lenize e o Ricardo foram para o Cerro San Cristóban e eu e Mary descemos na estação Santa Lucia, onde procuramos uma feira de artesanato e não a achamos. Caminhamos, então, até o Pátio Bela Vista, um conglomerado de lojas, bares, cafeterias bastante
freqüentado por turistas. Em torno do Pátio também estão alguns bares e restaurantes. Conseguimos uma mesa do lado de fora do Galindo, um point dos “locais”. Ali tomamos duas canecas (schop) de Kunstmann, cerveja artesanal chilena, uma do tipo ale denominada Torabayo e outra do tipo bock.
Petiscamos uma porção de Machas a parmegiana, molusco cozido servido na própria casca depois de ter ido ao forno coberto com queijo parmesão. Este prato foi uma indicação da Janaína, paraense que mora Santiago há 5 anos, ou seja, já é praticamente uma cidadã santiaguense, que estava sentada numa mesa ao lado da nossa e que conhecemos naquele momento. Ela estudou e se formou em Santiago em Engenharia Ambiental. Ali ainda conhecemos o José Luis, médico paraense também em férias, como nós, e com quem batemos um longo papo. Depois de agradáveis momentos de boa conversa e descontração, nos despedimos e pegamos o metrô até o shopping Paris. Compramos uns chocolates e tomei um café espresso horrível, aguado. Dali passamos no “Big John”, uma loja de conveniências que fica em frente ao hotel, compramos água mineral e fomos arrumar as malas, já que no dia seguinte embarcamos de volta prá casa... Embrulhamos as garrafas de vinho que compráramos em peças de roupas, protegendo-as bem, e colocamos tudo em nossa mala de mão: cabem direitinho as oito garrafas. A outra mala, então, ficou até meio vazia, leve...
Saímos para jantar no Mamut, uma “steak house
” bem próxima do hotel. Pedi um “steak au poivre Mary um filé de tilápia grelhado... Tomamos um Morandé Pionero Pinot Noir, um tiramissù de sobremesa e um café espresso para encerrar. Depois desta “comemoração”, voltamos ao hotel e fomos dormir.
Dicas gastronômicas:
- Galindo Bar e Restaurante- Calle Dardignac 098, Recoleta, Santiago - comida local
- Mamut - Calle Francisco Noguera, 201, Providencia - Steak house, hamburguers, massas

Último dia: Santiago x Guarulhos x Vitória

6º dia: 3 de janeiro. Levantamos muito cedo. Tomamos café e esperamos em frente ao hotel durante bastante tempo, o ônibus da Marieta, que nos levou ao aeroporto. Embarcamos no horário previsto e decolamos rumo a Guarulhos, onde aterrissamos

quatro horas mais tarde. Tivemos, então, que mudar de aeroporto, indo até o de Congonhas num ônibus da própria TAM, já que nosso vôo para Vitória sairia dali. Almoçamos batatas recheadas e nhoque,no pavimento térreo do aeroporto (fast

food) e, como sobremesa, uma novidade que está “bombando”: picolés Diletto, muito cremosos e saborosos, preparados artesanalmente com frutas, gianduia, pistache ou chocolate, no estilo “italiano”! Em seguida embarcamos e, uma hora e quarenta minutos depois, chegamos à terrinha, onde nossos filhos nos aguardavam cheios de saudades, assim como nós também estávamos! Agora, só nos resta esperar pela próxima viagem: até lá!