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segunda-feira, 14 de março de 2011

3º dia: Viña del Mar e Valparaiso

30 de dezembro. Para hoje estava
programada uma excursão para Valparaíso e Viña Del Mar
cidades costeiras e distantes uma hora e meia de ônibus da capital. Como estava incluída no “pacote” que compramos, embarcamos no ônibus com a Beatriz, que nos deu uma aula de
história e geografia do Chile, e a Marieta no volante. O dia não estava muito ensolarado e o ônibus é bastante confortável. No caminho passamos por perto de algumas vinícolas e pudemos
observar áreas e mais áreas com plantações de uvas: haja produção de vinho! Alcançamos a cidade portuária de Valparaíso e
passamos por diversas construções abandonadas e necessitando de reparos devido ao último abalo sísmico que ocorreu na região. Dá pena, pois várias delas são centenárias e, infelizmente, não tem conserto... Paramos em frente à Capitania dos Portos local, onde descemos para fazer fotos. Deste momento em diante comecei a ficar com “o pé atrás” com nossa guia. Penso que havia outros lugares mais agradáveis e adequados para
saltarmos do ônibus e fazermos fotos, adquirir souvenires e coisas que tais. Eu e Mary fomos até uma cafeteria ali pertinho onde, para usar o banheiro, paga-se 200 pesos (R$0,80!). Voltamos para o ônibus, que já estava rodando e seguimos para
Viña Del Mar, que é um balneário. No trajeto paramos no
Relógio das Flores”, parada obrigatória para todos
turistas e
onde todos fizeram muitas fotos. Chegamos na hora do almoço e estava programada uma parada no restaurante “Delícias Del Mar”, em frente da praia e voltado para turistas. Não gostei da falta de opções para irmos, já
que os restaurantes mais próximos estavam a um quilômetro de distância. Para completar, ou se pedia um menu fixo, com um aperitivo (pisco sour), entrada, prato principal e sobremesa, incluindo vinho ou cerveja ou refrigerante ou água, a 14.000 pesos (R$56,00) ou os pratos a la carte, em
torno de R$60,00 cada. Como não era nada disso que pretendíamos fazer, pedimos uma porção de camarões pequenos passados na
manteiga com hongos (cogumelos) e
miniagrião, além de duas cervejas locais
Crystal long necks. A conta: 11.500 pesos (R$46,00!), sem propina (gorjeta). Uma hora e meia depois
embarcamos de volta para Santiago. Lá chegando fomos até um supermercado, o UNIAC. Ali compramos 8 garrafas de vinho “nacionais”, todos “Reserva”, para trazer para o Brasil. Pagamos 32.000 pesos (R$128,00), ou seja, R$16,00 por garrafa! Dali voltamos a pé até o hotel, que fica perto.
Passamos por uma loja do “SERNATUR”, o Serviço Nacional de Turismo, quando fomos muito bem atendidos e orientados e recebemos um mapa completo e prático da cidade. Depois de deixar nossas compras no quarto do hotel, fomos até um locutório em frente a ele e
telefonamos para nossos filhos, no Brasil. Saímos para jantar, junto com a Lenize e seu filho Ricardo, brasileiros de Vitória que também estavam na mesma excursão. O plano era conhecermos o restaurante “El Toro”, distante uns 8 quarteirões do hotel.
Chegamos caminhando até o endereço que tínhamos e descobrimos que ali ele não existia mais, só em outro local e para ir teríamos que pegar um táxi. Desistimos e voltamos caminhando, procurando outra opção. E achamos “La
Biferia”, pequeno e muito bem arrumadinho, aconchegante. Comemos muito bem: de entrada, “mix de hongos” (mix de cogumelos passados na manteiga de alho) e “papiones a pil pil” (cebola cortada em tirinhas e caramelizadas com shoyo); como prato principal Mary pediu “Lomo vetado”, eu fui de chuletas de cordeiro, a Lenize de Bife de Lomo e o Ricardo pediu Ojo de Bife. O Ricardo experimentou um Kir Royal, drink a base de champagne e licor de cassis, depois
cerveja Corona. Nós pedimos um vinho Las Moras Shiraz e eu tomei um Pisco, para encerrar. Findo o jantar retornamos andando até o hotel, prontos para mais uma noite de bom sono...
Dica gastronômica: La Biferia - Av. Pedro de Valdívia, 065, Providencia, Santiago