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domingo, 13 de março de 2011

5º dia em Santiago

1º de janeiro. Acordamos com uma bela manhã de sol, puro verão. Fomos, os 4, andando até o Pueblito Los Dominicos. São 7 km de caminhada até o final da avenida Apoquindo. Verificamos, no percurso, que todo o comércio estava totalmente fechado! Nada de lojas, bares, restaurantes e supermercados funcionando. Por sorte encontramos, quase chegando ao nosso destino, uma pequena mercearia aberta. O proprietário trabalhava, segundo ele para aproveitar a oportunidade em que todos estavam fechados... Comprei uma água mineral e uma cerveja. Abri a garrafa para bebê-la e o dono me informou que era proibido tomar bebidas alcoólicas no interior do bar. Sentei numa cadeira do lado de fora e ele me alertou, de novo, que ali também não era possível e que, se a polícia visse, ele poderia até perder sua licença de funcionamento! Seguimos, então, em direção ao Pueblito e, num banco na calçada, “entornei” o precioso e saboroso líquido gelado goela abaixo, com receio de ser preso em flagrante... Aliviado, continuamos até que descobrimos que o Pueblito TAMBÉM não funcionava naquele dia! Resultado: mudança de planos. Pegamos um ônibus até o centro e fomos visitar o Cerro Santa Lucia. Como já estava na hora do almoço, entramos no restaurante
Don Renê, bem “local”, com NENHUM turista em seu interior. Pedi um “Barros Luco”, sanduiche preparado com tirinhas de carne assada ou frita e queijo derretido por cima em um pão de hamburger, o qual tem este nome em homenagem a um ex-presidente da República que, quando tinha fome e não dispunha de muito tempo, solicitava que preparassem um deste. Mary foi de queijo quente, Ricardo, fã
incondicional do cheeseburger com fritas, repetiu a dose e a Lenize pediu uma chuleta e um “lomo a lo pobre”, este um prato composto de um suculento bife de carne bovina, batatas fritas, cebolas cortadas em tiras e fritas e dois ovos estrelados por cima! Para hidratar bebemos “schops” (é assim que eles denominam as canecas para tomar cerveja)
Crystal. Dali a Lenize e o Ricardo voltaram ao hotel e eu e Mary subimos o Cerro Santa Lucia. Lá de cima tem-se uma vista privilegiada de quase toda a cidade, já que Santiago é quase que totalmente plana. Dali seguimos até o Cerro San Critóbal, onde alcançamos o seu ponto mais alto via funicular, aquele elevador inclinado sobre trilhos. Após apreciarmos mais uma vez a belíssima vista do alto, descemos e, de metrô, retornamos ao
hotel. Antes de chegarmos fizemos uma parada providencial
numa das mais requisitadas sorveterias da cidade, a Bravíssimo. Tomamos helados de lúcuma, uma frutinha regional, limão, pistache e leche asado, isto é, leite queimado. Realmente
todos deliciosos! No hotel tomamos um banhona piscina e relaxamos até a hora do jantar. Fomos ao restaurante Rio Viño, onde Mary pediu lomo a milanesa relleno com presunto e queso acompanhado de hongos na manteguilla e ervas
(um bife a milanesa recheado com presunto e queijo acompanhado por cogumelos
refogados na manteiga e ervas) e eu um congrio a La plancha com papas fritas (filé de peixe na chapa). Tomamos um Carmenère Cono Sur. Devidamente alimentados, no caminho para o hotel resolvi tomar um espresso numa loja do Dunkin Donuts, que estava quase fechando (já eram quase 22:00 h!). Estava horrível e foi servido num copinho descartável de isopor... Depois disso, hotel e cama!

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