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domingo, 13 de março de 2011

4º dia em Santiago

31 de dezembro. Hoje foi o dia do city tour. A explicação da Beatriz foi a seguinte: como no dia último dia do ano TODOS os moradores de Santiago vão para Viña Del Mar de maneira a ver a queima de fogos do
réveillon, é impraticável fazer uma excursão para lá neste dia. Daí fomos no dia anterior e transferimos o city tour para hoje! Deixamos o hotel por volta das 9 da manhã, embarcados no ônibus da Marieta. Vimos a
troca da guarda no Palácio de La Moneda, um programa legal mas bastante demorado, pois a banda de música militar tocou várias delas, inclusive “Aquarela do Brasil”! Depois seguimos até a Catedral Metropolitana, Plaza de Armas, Paróquia de Sagrario, palácio arcebispal, Correio e Municipalidad (Prefeitura), tudo isso com suas histórias contadas pela Beatriz. Na sequência iríamos até o Cerro San Cristóbal e subiríamos de ônibus, mas não foi possível: o acesso estava fechado. A próxima parada foi numa loja para turistas, que vende souvenires, artesanatos, etc. Só que, como prevíramos, era uma
“armação” turística, com os preços lá em cima, pouco espaço já que é uma casa, quer dizer, entramos e saímos imediatamente e não compramos coisa alguma! Dali a Beatriz cismou porque cismou que teríamos que ir para um shopping, que o ônibus somente nos levaria até lá, para outro lugar não! Assim ficou consolidada nossa desconfiança que a “excursão” era
para nos tirar dinheiro e não só para conhecermos os
pontos turísticos locais. Eu, Mary, Lenize e Ricardo queríamos ir para o Mercado Central e a Beatriz insistiu para que não fôssemos, pois estaria lotado de gente, que era muito perigoso, coisas deste tipo. Então abandonamos o ônibus, caminhamos até a estação do metrô mais próxima e embarcamos em direção a ele. Constatamos, também, que, apesar das observações (ameaças?) feitas pela guia Beatriz de que, especialmente neste dia 31, bastante gente estar no interior do mercado, era
possível circular e apreciar, sem dificuldades, os produtos ali
oferecidos. Depois de passear por entre as frutas, os legumes, os souvenires, os frutos do mar e as marisquerias (é como eles denominam o s restaurantes especializados em frutos do mar) no
interior do Mercado, escolhemos a San Antonio para
almoçar, onde também estavam vários “locais” fazendo suas refeições. Fomos muito bem recebidos pelo dono, que nos convenceu que ali teríamos uma tima refeição! Pedimos Pastel de Jaiba, que é parecido com nosso “escondidinho”, porém recheado com carne de
caranguejo desfiado, a Lenize pediu uma centolla, aquele caranguejo enorme que nos restaurantes mais “para turistas”, como o Donde Augusto, custa R$200,00 e neste
pagou-se R$100,00, além de um filé de peixe frito (congrio) com batatas fritas e
salada. Tudo regado a cerveja Escudo, gelada “no
ponto”. Em seguida, bem
alimentados, partimos de volta ao hotel, caminhando.
No trajeto entramos numa lojinha especializada em
vinhos e compramos, já que
estava em promoção, uma garrafa de espumante da vinícola Undurraga (2.500 pesos = R$10,00!), para abrirmos à meia-noite de hoje, durante os festejos da virada do ano. Lá chegando fomos descansar um pouco e, por volta das 8 e meia, saímos os 4 para jantar. Não acreditávamos sobre o que nos haviam dito que quase tudo estaria fechado
esta noite, função das festividades. E que só conseguiríamos jantar se fosse reservado com antecedência e em alguns poucos restaurantes que trabalham com menu completo, ou seja, entrada, prato principal e sobremesa, por um preço “salgado”: algo em torno dos 25.000 a 40.000 pesos (R$100,00 a R$160,00) por pessoa, sem bebidas! Depois de andarmos bastante e constatarmos
que era verdade, encontramos aberto e funcionando o restaurante Luisiânia, especializado em comida mexicana mas que também serve outros pratos. Eu fui de “Pechuga de pollo com crema de espinaca” (peito de frango com creme de espinafre, o qual vinha acomodado dentro de uma cestinha de queijo
parmesão), Mary pediu um salmão grelhado com batatas fritas
, Lenize comeu um “ojo de bife” e o Ricardo um belo cheeseburger
com batatas fritas. Tomamos um chardonnay da Veramonte. Encerrado o jantar, voltamos ao hotel, pegamos nosso espumante e dois copos, coloquei-os no cooler que tinha levado e fomos para a praça que fica em frente ao hotel Sheraton, na avenida Costanera Norte, para ver a queima de fogos. Exatamente à meia-noite começou o espetáculo pirotécnico, produzido na cobertura do hotel e que durante uns 20 minutos coloriu o céu da cidade e, enquanto isso, degustamos nosso "champagne". Daí voltamos para o hotel e fomos dormir.

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